terça-feira, 18 de maio de 2021

Hábitos Saudáveis

Muitos dos meus posts e de meus amigos agora no FB recebem um banner alertando contra tratamentos "desaprovados". Não pretendo ser um rebelde nem um criador de caso mas, ficam três perguntas óbvias:

1. Quais seriam esses tratamentos?
2. São desprovados por QUEM?
3. Por que os preocupam tanto a ponto de fazerem essa campanha tediosa?
Na verdade não sei e nem me interessa. Eu obviamente tomo medidas preventivas para minha saúde, e elas obviamente estão funcionando. Não preciso da aprovação de ninguém para isso, não confio na mídia de massa para aprovar ou desaprovar o que é melhor para a minha vida. Sou inteligente e maduro o suficiente para estudar, descobrir e discernir as informações disponíveis sobre os produtos, tratamentos, efeitos, riscos e estudos a respeito.
Esclareço que não faço campanha contra as vacinas. Muito pelo contrário. A única delas que eu tenho conscientes restrições é a Coronavac, mesmo assim, evito expressar publicamente. Cada um que estude e chegue às suas próprias conclusões.
Neste post eu não vou detalhar o que eu tomo para minha saúde e que tem me garantido a completa isenção de gripes, resfriados, tosse ou febres desde bem antes dessa pandemia. Quem quizer que me pergunte em privado.

Mas já que o FB não detalha os regimes que são perigosos para a saúde e que podem baixar sua imunidade, eu posso lhes fazer esse favor. Note que isso tem ampla e antiga comprovação experimental: 
fumo, 
álcool,
entorpecentes, 
refrigerantes em excesso, 
açúcar em excesso, 
sexo irresponsável, 
falta de higiene, 
baixas taxas de vitamina D no sangue, 
confinamento e baixa exposição ao sol e ao ar livre, 
falta de atividade física, 
exposição excessiva a noticiários negativos e alarmantes, 
mágoas e ressentimentos profundos, 
medo excessivo e paranóico, 
stress excessívo e 
solidão.

Os antídotos? Perdoe, pratique gratidão, ria, ame com pureza e faça amizades. 
Desfrute o sol, a natureza e o ar livre. 
Estude, conheça e desfrute alimentos, ervas, raizes e outros produtos naturais. 
Saia dessa bolha de medo e paranoia.

Mas, lembremo-nos de que não somos imortais. Embora hábitos saudáveis certamente prolonguem nossa vida e nos tornem mais resistentes, nada disso nos dá imunidade perfeita ou evita nossa eventual morte. Nunca podemos prever exatamente o dia de amanhã. Portanto, cada dia é uma dádiva de Deus. Você é quem escolhe se vai usá-la para espalhar medo, ressentimento e negativismo ou se para espalhar fé, esperança, amor e alegria.


terça-feira, 4 de maio de 2021

Maphalda de Oliveira

 Hoje é o aniversário de 195 anos de nossa amada ancestral Maphalda de Oliveira. Nascida em 4 de maio de 1826 na cidade (hoje turística) de Ibiúna, região metropolitana de Sorocaba. Maphalda é sexta dos onze filhos do casal de pioneiros de Ibiúna, Salvador de Oliveira e Maria Rodrigues. Ela é a única dentre os irmãos que aparece como tendo uma filha de pai incógnito. Teria sido vítima de violência sexual? Um namorado sedutor a engravidou e fugiu? Não sabemos agora. O que é evidente é que sua única filha Carolina, minha amada trisavó, foi bem criada, fez um bom casamento e foi até madrinha de batismo de sua neta, e minha avó, Maria Eugênia. 

Além disso sua genealogia ancestral é, até agora, a mais rica e mais bem documentada de todos os meus ancestrais paternos. Chegando a personagens históricos como Cosme Fernandes Pessoa - o bacharel judeu, Martim Afonso de Souza, João Ramalho, Cacique Tibiriçá, Cacique Virapueiras, Antonio de Oliveira, Anton Lehm, Amador Bueno - o Aclamado, Cornelius de Arzam, Domingos Jorge Velho, Beatriz de Borba Gato (irmã do afamado bandeirante), Fernão Dias Paes Leme - o Velho, Bartolomeu Bueno da Silva - o Anhanguera, Antonio Bicudo, Henrique da Cunha Gago, John Drummond, Antonio Rodrigues de Alvarenga - o doutor cristão novo, etc. E deles para linhagens medievais judaicas, astures, celtas, visigodas, suevas, romanas, normandas, árabes, africanas, ameríndias e praticamente todas as linhagens continentais da antiguidade.

(NOTA: o FS tem informações divergentes, mas aparentemente estão erradas, e como os selamentos já haviam sido feitos, eu senti pelo Espírito Santo que não deveria mexer, mas suponho que ela nunca conheceu em vida o tal Firmino de Oliveira de Jundiaí, e nem Isabel de Oliveira a suposta filha).

Update, dia seguinte: e a Umbelina, comadre da Maphalda, sogra de sua filha Carolina, faz aniversário hoje 5 de Maio, completaria 192 anos. Todas nascidas em Ibiúna. Minhas lindas, fofas pentavós, feliz aniversário!!!!



segunda-feira, 26 de abril de 2021

Alguns dos meus sonhos relacionados à história da família

 2020-outubro-31

Continuo tendo frequentes sonhos com família ou com o trabalho de história da família. Nesta semana tive dois. O mais recente foi hoje de madrugada.

Neste sonho eu estava numa reunião aparentemente trabalhando com outros homens, sentados a uma mesa. No meio de uma reunião uma mulher muito insistente e impaciente batia na janela para chamar nossa atenção, de tal modo que achei aquilo meio incômodo. Um dos homens levantou-se para atendê-la e ela disse que tinham registros com um nome ou nomes de familiares dela que estavam parados numa gaveta e que já deveriam ter sido enviados ao templo. Imediatamente uma mini visão abriu-se em minha mente e eu vi o documento na gaveta.

Talvez ao perceber meu leve incômodo inicial o homem ou colega ao meu lado me disse, mas as palavras chegam em pensamento, era a ideia completa, não palavras nem sons. Dizendo que aquela irmã tinha aquele jeito enérgico e impaciente assim mesmo. Eu entendi perfeitamente que ela tinha um motivo muito importante. Pois nada é mais importante do que a salvação das almas e reunião de Israel. E nossa responsabilidade inicial é com nossa família imediata.

Relato esse sonho aqui porque, podem ter certeza, ele se aplica a todos e cada um de nós. A gaveta, eu penso que pode ser simbólica, pois a maioria dos nossos registros estão nos bits e bytes dos nossos computadores e nuvens. Mas todos temos registros a serem explorados.

Queria pedir-lhes duas coisas. Por favor não desistam de buscar seus ancestrais e enviá-los para as ordenanças. SEMPRE tem coisa para achar e fazer, sempre! E o segundo pedido é que por favor continuem orando e suplicando em seus jejuns pela reabertura completa dos templos. Estou chegando à conclusão de que um dos principais motivos dos templos estarem semifechados há tanto tempo é para nos dar a oportunidade de nos arrependermos mais, nos purificarmos mais e nos prepararmos melhor para frequentar os templos, e darmos mais valor a isso.

Amo nossos ancestrais mais do que seria capaz de expressar aqui.

2020-fevereiro-23

Agora há pouco acordei de um sonho muito agradável, ou que deixou uma sensação muito agradável.

Eu estava trabalhando num escritório, sentado a uma mesa, e cantarolava uma das canções em hebraico que aprendi recentemente (não me lembro qual, mas acho que era "ana bekhoakh" que se traduz como "rogamos-te que nos liberte”). Eu apenas fazia os sons da melodia, mas não pronunciava a letra.

Com a porta fechada, duas ou três jovens mulheres do lado de fora (corredor talvez) ouviram eu cantarolar, entraram pela porta sorrindo e sentaram-se diante de mim, sorrindo amistosamente e me perguntaram: "você é judeu?"

Nisso aquela sala de escritório encheu-se de outros jovens adultos judeus, homens e mulheres, jovens agradáveis e todos com um sorriso amistoso, todos ao meu redor, interessados em me ouvir. Era como se estivessem também interessados em saber que seu grupo seria acrescido de mais um colega judeu.

Eu respondi, bem, é uma resposta complicada de se dar. Não sigo as tradições judaicas, porém, tenho uma larga ancestralidade judaica, por isso, geneticamente falando, talvez eu seja mais judeu do que alguns de vocês. Eles ouviam com aquele sorriso agradável e com interesse.

E eu quiz conversar. Falei que havia visitado Eretz Israel e que estava aprendendo um pouco de hebraico, o que lhes pareceu agradável. Comecei a sentir forte aquele amor e interesse que normalmente sinto pelos judeus em geral e desejei falar-lhes em relação aos judeus. Eles mostravam interesse, mas estavam muito ocupados com seu trabalho e conforme eu começava a contar coisas da minha experiência alguns tiveram que sair, um rapaz ficou sentado ao meu lado esquerdo (ele parecia muito familiar, parecia com um ancestral, que “vi” durante uma sessão de investidura no templo). Umas duas ou três permaneceram à frente e ao lado direito, mas não tão perto como o rapaz. Embora estivessem prestes a sair também pela agenda apertada do trabalho, sempre me olhavam com atenção e sorrindo, vez por outra meneando a cabeça afirmativamente uns para com os outros.

Eu comecei a contar como vivi quase três anos na Arabia Saudita e como me marcou a animosidade que eles tinham para com Israel, a ponto de riscarem com uma gilete do mapa mundi da escola internacional os nomes Israel e Jerusalém, e substituindo-os por Palestina e Al Quds, respectivamente. Eles ouviam mostrando interesse e consideração, mas sem mostrar surpresa. E então eu simplesmente acordei do sonho.

2019-agosto-27

Hoje tive mais um sonho mensagem. Na noite anterior eu havia orado especificamente para que eu lembrasse dos meus sonhos e entendesse sua interpretação. Tive um sonho e já o contei ontem mesmo para alguns membros deste grupo, num fórum separado.

O de hoje eu vou contar começando um pouco de trás para a frente. Eu acordei de manhã, muito cedo, mais cedo do que deveria, considerando a hora em que fui dormir à noite (porque estava trabalhando em uma das minhas linhas genealógicas). Meu despertar interrompeu um outro sonho subsequente, mas eu, ainda sonolento orei, dizendo "oh eu esqueci o outro sonho, Pai me ajude a lembrar do outro sonho" e instantaneamente ele voltou à minha memória!

Eu me recordo apenas dos detalhes que considerei importantes, não de todos os detalhes do sonho.

Estávamos, um grupo de pessoas, num local, uma sala ou quarto e trabalhávamos, este grupo de pessoas mortais vivas. Estávamos concentrados trabalhando, sérios, de cabeça baixa olhando para nosso trabalho, mas animados. Os detalhes específicos do tipo de trabalho são um pouco nebulosos na minha memória, mas era um trabalho manual. A memória que tenho é de que juntávamos fragmentos que iam sendo reunidos em achas do que pareciam cascas de madeira ou gravetos.

Uma multidão muito grande de pessoas sem corpo estava próxima e muitíssimo ansiosa para ajudar no trabalho. Mas haviam alguns dentre essas pessoas em espírito, vestidos de branco, que ficavam fisicamente mais próximos de nós mortais e em corpo que estávamos trabalhando. Eles tinham todo o poder para restringir às demais pessoas em espírito e não permitiam em hipótese alguma que todos aqueles espíritos de pessoas falecidas participassem ou ajudassem no trabalho, a menos que já tivessem aceitado e se comprometido a viver os princípios do Evangelho. Porém muitos deles obtiveram permissão de fazê-lo e nos ajudavam animadamente.

Como eu disse, eu vi que o trabalho que fazíamos era manual, mas dos detalhes eu me lembro apenas parcialmente. Eu vi achas sendo formadas e guardadas cuidadosamente pelos espíritos de branco que tinham autoridade, do que parecia serem gravetos ou cascas de árvore. Me deram sim a ideia de registros muito importantes. Elas eram do mesmo tamanho, mas seu formato era um tanto irregular e eram meio torcidas. O que agora eu interpreto como simbólico da imperfeição dos nossos registros genealógicos. Porém fazíamos o melhor que podíamos e os anjos (acho que devo chama-los assim) os guardavam com incrível esmero.

Eu me vi acordando do sonho (mas na verdade ainda estava sonhando e dormindo) e eu virava para o lado direto do leito onde dormia e falava com meu irmão e amigo Adriano Almeida, marido Isabel Almeida, que trabalha como gerente no FamilySearch, como se ele estivesse sentando numa cadeira me assistindo, e eu lhe contava o sonho e lhe dizia com entusiasmo "Adriano, sonhei de novo, eu sonho com genealogia todas as noites!"

De fato, eu sonho todas as noites com alguma coisa relacionada a história familiar. Mas na maioria das vezes eu esqueço o sonho, e me consolo com o sentimento de que no momento necessário e de alguma forma a informação dada no sonho me ajudaria. Através de revelação pessoal eu já aprendi que história familiar é uma missão, chamado e papel de convênio muito importante que me foi dada pare esta vida.

2018-fevereiro-11

Eu sonhei com nossos ancestrais. Eu vi como se fossem resumos das vidas deles, muitos, tantos que não sei quantos. Mas esqueci quase tudo. Lembro vagamente deles trabalhando nos campos de cereais. Lembro de um especificamente que era um soldado e que tinha um superior muito severo e cruel, mas ele tomava isso como estímulo para se aperfeiçoar em todas as suas tarefas e fazia tudo com extrema diligência. Me lembro que eles eram claros e belos.

Uns dias depois quando eu orava para achar solução para algumas inconsistências nos meus registros genealógicos, eles vieram a mim em uma manifestação. Me pediram para tomar cuidado para não me entusiasmar excessivamente com linhagens nobres pois eles, nossos ancestrais, não são a fonte de nossas bênçãos, são apenas meios, a fonte é o Salvador e o Salvador poderia usar qualquer outro meio para que suas bênçãos chegassem até nós.

Lembraram-me ainda que quando Abraão (um deles) recebeu a promessa que nele e em sua semente seriam benditas TODAS as famílias da terra. Isso referia-se ao poder do sacerdócio. Todas, significa literalmente TODAS: descendente, ancestral, lateral e não consanguíneas. Ninguém está fora do alcance do amor de Deus. Essa bênção e responsabilidade de Abraão recai sobre nós também. 

Me lembraram ainda que da mesma forma que somos abençoados por nossos ancestrais e pelas promessas deles, nós temos o dever de abençoá-los também. Tudo isso é para glória, honra e exaltações de Deus, do Cordeiro e de todos os seus filhos obedientes. Tudo isso produz honra, gratidão, amor, glória, regozijo e uma indescritível felicidade sem fim. Isso é a exaltação, gerações sacrificando-se umas pelas outras num trabalho de puríssimo amor. É assim que se gera uma felicidade pura, perfeita e eterna, e glória e exaltações, mundo sem fim, abrindo portais eternos para que outras inteligências nasçam e evoluam e mundos evolvam num ciclo eterno, sem fim de exaltações sucessivas.

O amor que eles têm por nós.... E que tal os patriarcas de Israel entre eles? E que tal o Salvador e sua família entre eles?  É difícil aceitar a gloriosa realidade de quem nós somos e para que fomos postos neste planeta? Rejeitar o plano alternativo de satanás....

Estamos às portas de uma nova era, uma grande passagem. Espero que sintam o chamado como eu tenho sentido para realmente amplificar e magnificar o poder do sacerdócio. Só tem um jeito: trabalhando na vinha, com humildade, sem pensar em reconhecimento ou recompensa terrena. E estarmos preparados para todo tipo de testes.

Imaginem nos encontrarmos lá no fim, cientes de que todos fomos fiéis e diligentes em todas as coisas? E recebermos o abraço de nossos ancestrais! e todos os que de alguma forma se tornaram parte de nossa família eterna, sabendo com perfeito conhecimento de que nada vai nos separar novamente. Oh glória ao Eterno Deus!! E sua face, e de nossa mãe Celestial, e de todos os Deuses e seus reinos, e de todos os anjos santos que zelaram por nós e com nossa semente remida....

Entre nós e o Salvador, são apenas 60 gerações, 60 mães apenas na linhagem matrilinear. Da época do Salvador para trás são apenas mais 70 gerações pois as pessoas viviam muito mais. Portanto, de muitos bilhões de pessoas que vieram neste mundo,  são apenas 130 mães entre minhas mães Vilma e K'hava (Eva).

Antes de terminar meu jejum dei uma bênção de saúde na Keiko, incluindo muitas instruções deitarias e de saúde. Na bênção lhe foi prometido sinais através de pássaros com penas coloridas. Em seguida eu saí para caminhar e no caminho pássaros apareceram. Primeiro uma pomba rola ficou diante de mim e voou na direção noroeste, na direção onde minhas filhas e netas moram. Depois um casal de maritacas voou para perto de mim e olhavam-me intensamente. Ficaram tão juntinhos um do outro a ponto de roçarem suas asas e acariciarem-se com seus bicos e cabeças. Pensei na minha esposa Keiko e de meu compromisso e dever para com ela. Depois gralhavam muito sem deixar de me olhar. Daí eu pedi em oração, se esses belos pássaros forem mensageiros de Deus que, como sinal, ficassem em silêncio por pelo menos quinze segundos. Nisso os vizinhos notaram-me parado na rua e começou a ficar um tanto embaraçoso. Comecei a me afastar e o casal de pássaros fez silêncio, voltei-me novamente de frente a eles e seu silêncio perdurou por bem mais do que quinze segundos, me despedi em pensamento e segui caminho. Seu gralhar então recomeçou. Uma cena quase igual com outro casal de maritacas repetiu-se uns 50  metros à frente.

Há um chamado pra mim lá na frente, nada como a gente entende hoje, mas o Livro de Mórmon fala para mim, dá detalhes.... o plano é para todos mas é detalhado individualmente, o Senhor conversa com a gente em detalhes.

O Salvador está me dando algumas mensagens que se resumem nisto, "você está batendo no limite já" "está na hora de subir de nível". Outra esfera de inteligência, glória e compreensão das coisas. Sinto urgência da parte do Pai.... Jesus Cristo é meu pai de tudo, como Abinadi ensinou ao Rei Noé e seus sacerdotes.

Hoje lembrei-me de um sonho em que eu me vestia e ao me vestir notei com surpresa que minhas roupas estavam todas brancas, até os calçados. Contrasta com sonhos que eu tive no passado em que eu me escondia porque estava nu. Vejo isso como um maravilhoso sinal. Coincide com o dia (ontem) em que me foi comunicado que eu agora oficialmente sou oficiante do templo de Campinas.

Também sonhei que estava numa espécie de almoço ao ar livre com Keiko e o casal Claudia e Trajano Lima, era um local para onde havíamos viajado. Comíamos e depois de termos comido, conversávamos e a comida não consumida era embrulhada numas sacolas de plástico junto com vários belos cristais. Eu fiquei com muita vontade de ter um daqueles cristais, mas eles pertenciam ao nosso anfitrião e ele de alguma forma os comercializava e os mantinha naqueles sacos plásticos translúcidos que eram parte do seu negócio. Eu pensava como aqueles cristais eram raros e difíceis de obter.

Depois, eu vi uma concha marinha enterrada e que eu desenterrei com a mão, de perto do pilar de tronco de árvore que sustentava parte do barracão onde almoçávamos. Era grande, comum e de cor clara. Eu pensei “puxa, num distante passado geológico isso aqui já foi mar! Mas agora, estamos no interior, tão distante do mar!” Qual o que! Para minha grande surpresa, apareceu uma praia com ondas a uma certa distância, abaixo de nós. Porém as ondas vinham avançando, inicialmente eu achei que não nos atingiriam, mas elas chegaram para baixo da mesma e ameaçavam subir. De qualquer modo já havíamos terminado nossa refeição e aquele evento assustador nos apressou.

2017-fevereiro-20

Num outro sonho eu vi um homem, não era eu, mas eu sentia perfeita empatia com suas sensações e sentimentos como se fosse eu.   Ele estava deitado e uma aranha gigante, tão grande que suas presas eram do tamanho de enormes punhais, subiu sobre ele e fincou sua presa no seu peito, atingindo o seu coração e injetando o veneno. Eu comentava com alguém do meu lado, talvez minha esposa Keiko, que a presa da aranha devia ter atingido o esterno, que é a cartilagem que une as costelas sobre o peito e protege o coração, e por ser cartilagem é mais vulnerável do que as costelas. Eu tocava no meu próprio peito para me certificar (ou no do homem? não sei, pois a empatia era perfeita), como se meus dedos pudessem suavemente penetrar a cartilagem e ossos e sentir a diferença. Eu também comentava sobre a sensação do veneno frio (sim frio!) correndo no meio do sangue e circulação do homem. Eu sentia que ele sentia o horrível cheiro de inseto dentro dele.

A aranha, gigante e escura, com suas presas mortais, seu veneno gélido e fétido bem no coração e na corrente sanguínea, não pode significar outra coisa do que a influência do maligno no coração das pessoas. Uma influência que esfria o próprio sangue e transforma o bem em mal (fétido). É relativa a amigos que entraram em apostasia do evangelho. Particularmente um irmão e família muito amados, de quem eu fui o último mestre familiar, e que se incompatibilizaram com a Igreja depois de encherem suas mentes com leituras negativas e destrutivas, e deixarem seus corações serem levados pelo orgulho. O horror do sonho é comparável à dor e tristeza que senti e sinto por essa família.

2016-abril-02

Num dos sonhos eu viajava acompanhando um casal que se mudava para um local muito distante. No caminho haviam praias e ilhas. De uma ilha eu podia enxergar ilhas distantes como se estivessem do lado. Paramos numa ilha aparentemente turística, de possessão americana, eu pensei. Havia alguém importante que iria falar para um grupo de pessoas, e eu fui convidado a dar uma mensagem preliminar. Uma pessoa me instruiu seriamente a que apenas me apresentasse, e não tomasse tempo do orador principal. O sonho encerrou-se quando eu calculava e programava o que iria dizer. Creio que esse sonho é metafórico da situação que minha esposa Keiko e eu vivemos hoje como expatriados e viajantes, e do chamado que tenho na unidade local da Igreja.

No outro sonho, Keiko e eu chegávamos num restaurante japonês e estava complicado estacionar. O único jeito, após achar um espaço entre os carros junto à guia, era subir com as duas rodas da frente na estreita calçada e deixar o resto do carro na rua. Se eu tentasse enfiar o carro mais para dentro bateria em barras de ferro estreitas demais para permitir que meu carro entrasse. Havia uma rua de barro muito esburacada ao lado, Keiko sugeriu essa, mas eu a convenci de que era uma má ideia enfiar o carro ali. Após estacionar entrei na área de recepção do restaurante e vi meu pai e meu primo Paulo Roberto (eu suponho que tenha me equivocado no sonho, e que aquele na verdade era meu tio falecido, Jacob de Oliveira Vasques, pai do Paulo Roberto, que estava tão rejuvenescido que eu o confundi com seu filho). Meu pai estava muito mais jovem do que quando partiu desta vida, magro, alto, de cabelos todos escuros e a pele morena que ele sempre teve. Ele aparentava uns 35 talvez.

Por alguma razão, embora o encontro fosse inesperado e surpreendente, uma parte de mim sabia que eu iria encontrá-lo. Eu não conseguia conter a alegria de vê-lo! Eu não sabia o que fazer com aquela emoção toda, eu abraçava meu pai muito, segurava suas mãos e braços e tentava lhe expressar o quanto eu sentia saudades dele. Me surpreendeu que ele estava alguns centímetros mais alto do que eu, pois em vida eu era um pouco mais alto do que ele. Ele permaneceu calmo com um leve sorriso.

Ao transmitir-me sua mensagem, lembro-me de estarmos num outro ambiente, numa sala onde acho que eu estava sentado. A imagem é vaga. Ele primeiro me contou coisas engraçadas, de que tinham pessoas, ou alguém no mundo espiritual, que usava uma linguagem que consideraríamos inapropriada, mas que, naquela circunstância, era tolerado (bem que poderia ser meu tio!). Eu me lembrei de, e vi, um colega de trabalho que me dissera a mesma coisa sobre Mark Twain. Mas esse colega de trabalho está vivo e é jovem. Antes de despedir-se ele me falou dos julgamentos e desastres que estão prestes a se derramar sobre a terra. Suponho que ele estava particularmente se referindo ao Brasil, mas também ao mundo todo. Eu perguntei: então é verdade pai? as coisas que temos lido de vários testemunhos, vão acontecer mesmo? Ele disse sim, certamente. Ele me perguntou se meus amigos estão lendo e compartilhando as mensagens de alerta. Me instruiu que tivéssemos cópias em papel. Tudo isso parecia uma comunicação sem palavras. Quando lhe perguntei: exatamente quando vão acontecer essas coisas? Ele desapareceu da minha vista sem responder exatamente. Eu apenas o sentira expressar que seria em breve e da urgência em nos prepararmos agora.

Eu poderia parar por aqui, mas apenas queria deixar umas palavras sobre alguns aspectos simbólicos. Primeiro, o restaurante. No sentido espiritual, comer ou alimentar-se representa aprender, obter conhecimento de valor espiritual. Como disse Cristo a Pedro "apascenta (alimenta) minhas ovelhas”. Um restaurante de etiqueta e de comida refinada como a japonesa, é simbólico também do tipo de aprendizado e de preparação anterior requerida. Chegar de carro e achar dificuldade para estacionar é simbólico da carcaça ou roupagem mortal com que nos aproximamos da fonte de conhecimento espiritual  e da dificuldade de colocar isso de lado ("estacionar") para poder receber instrução diretamente ao espírito. As ruas de barro representam bem o que tem aqui fora!

Meu pai que sempre foi brincalhão estava sério, apenas com um leve e amável sorriso. Isso me ajudou a entender que a mensagem que ele tinha era séria. Ele não apareceu somente para matar minha saudade, mas para me dizer algo importante da parte do nosso Pai Celestial.

NOTA: vários meses depois tive dois outros sonhos com meu pai:

Estacionei meu carro no estacionamento de um restaurante e sai e passei bastante tempo conversando com meu pai, e depois saímos para fora do restaurante e ele se despediu de mim. Foi apagado da minha memória a conversa que tive com ele e o conteúdo de suas instruções. Mas eu sei que está armazenada em algum lugar e suponho que no momento que precisar eu me lembrarei ou serei guiado por essas instruções. O local era afastado de centros urbanos. Ao sair de carro estava com minha família dentro ou pelo menos parte dela e a estrada seguia por um desfiladeiro muito perigoso e o carro ganhava alta velocidade que eu não conseguia controlar, num momento eu senti que o carro simplesmente saiu da estrada e voou.

Símbolos:
Carro: nosso corpo ou vida mortal
Restaurante: local de instruções (comer = aprender)
Estrada perigosa: a vida terrena.

Não sei se foi sonho ou visão. Estava no meu quarto deitado tarde da noite ao lado da Keiko, em Khobar, Arábia Saudita. Meu pai apareceu ao pé da cama, me disse algo que não me lembro, e pediu para que eu desse espaço para ele deitar entre eu e Keiko (nosso colchão tem dois metros de largura). Não tenho completa certeza, mas creio que ele estava se apresentando como um espírito ministrador para nossas vidas pessoais e pedindo meu consentimento, que eu dei.

A dream 40 years ago

I had this dream in the beginning of my full-time mission, in Rio de Janeiro, Brazil, year 1981. In the first scene, it was a beautiful sunny morning and we were in my dad’s car, very happy and excited as he drove us down the Serra do Mar, the lushly forested mountain ridge that separates the São Paulo Metropolitan Region from the sea shores. At the shore city my dad rented a small yacht for us to have a fun ride in the ocean. We were thrilled! We boarded the boat and started our adventure in the beautiful blue ocean. It wasn’t long after we started the trip, when the skies, from the beautiful sunny blue, became dark grey and menacing.

The winds became strong and the billows threatening to overturn the vessel that held our lives. Suddenly our joy became panic and almost despair. Then, with utmost horror, I saw each of my family members falling and sinking in the dark sea, with their faces showing terror and their hands outstretched. I was helpless and horrified. Then I hurried to do what I could in trying to rescue them. I didn’t see or don’t remember how did we rescue my family members, nor do I remember any other people except them. The first family member that I rescued was my sister Jacqueline, the youngest of my siblings. We joined forces and, immediately after, we rescued my mother Vilma. There were three of us now. So, with renewed strength we went on and rescued my brother Fabio, then my brother Adriano and last of all my father Joaquim.

 

The encounters were in the sandy beach. And, oh, they were joyous beyond words! We run towards each other and hugged and kissed profusely, overcome with happiness, love and gratitude. I still remember their happy, smiling faces running towards me. The last encounter, with my father, was the most joyous, because it meant that we were now all together, safe from danger and to be separated no more. We praised the Lord for the unspeakable miracle He had done to save each one of us from being lost forever in the dark sea, to the safety of that warm beach, were the sun shone again.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Eu tenho dois outros bloggs onde coloco meus pensamentos
Espirituais:       pjmoblog.wordpress.com
E seculares:      synergens.blogspot.com 

E o que esse gavião tem a ver? Nada. Só achei ele folgado pra caramba.



segunda-feira, 19 de abril de 2021

Nosso sangue bandeirante

Vou tentar postar histórias de nossos ancestrais aqui. Aos pouquinhos.

Hoje achei este artigo de quase 16 anos atrás, da Folha. Naquela época eu não tinha a menor idéia de que éramos descedentes do Anhanguera, do Pedro Leme, do Cornélio de Arzão (bandeirante belga que foi preso, expropriado e torturado pela inquisição por ser protestante huguenote), dos Bicudo, do Cacique Tibiriçá, Cosme Fernandes Pessoa (o Bacharel Judeu), João Ramalho e de pelo menos dois dos personagens citados neste artigo: Fernão Dias Paes e Brás Leme (naverdade esses dois eram parentes, descendentes de Anton Lehm, nobre belga que imigrou para os Açores e de lá seus descendentes vieram para São Paulo com o sobrenome aportuguesado Leme).

Os bandeirantes e os índios paulistas foram quem expulsaram os jesuitas do sul do Brasil e anexaram ao território brasileiro o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e também Mato Grosso. Eles tinham um gostinho especial de massacrar aos jesuitas. Porque será né? Poderíamos dizer que os bandeirantes paulistas, sendo em grande parte de ascendência hebreia, foram a versão brasileira da I.D.F. (Israeli Defense Force) haha. Brincadeiras à parte, eu a acredito que esta profecia do profeta Obadias se refere ao Brasil, ou mais especificamente, à nós: 

"...  and the captives from Jerusalem, which is in Sepharad, shall possess the cities of the south." ou em português moderno : "e os degregados judeus ibéricos possuirão as cidades do sul." Obadiah 1:20

Ah sim, o artigo:

https://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u99146.shtml