2020-outubro-31
Continuo tendo frequentes sonhos com família ou com o
trabalho de história da família. Nesta semana tive dois. O mais recente foi
hoje de madrugada.
Neste sonho eu estava numa reunião aparentemente trabalhando
com outros homens, sentados a uma mesa. No meio de uma reunião uma mulher muito
insistente e impaciente batia na janela para chamar nossa atenção, de tal modo
que achei aquilo meio incômodo. Um dos homens levantou-se para atendê-la e ela
disse que tinham registros com um nome ou nomes de familiares dela que estavam
parados numa gaveta e que já deveriam ter sido enviados ao templo.
Imediatamente uma mini visão abriu-se em minha mente e eu vi o documento na
gaveta.
Talvez ao perceber meu leve incômodo inicial o homem ou
colega ao meu lado me disse, mas as palavras chegam em pensamento, era a ideia
completa, não palavras nem sons. Dizendo que aquela irmã tinha aquele jeito
enérgico e impaciente assim mesmo. Eu entendi perfeitamente que ela tinha um
motivo muito importante. Pois nada é mais importante do que a salvação das
almas e reunião de Israel. E nossa responsabilidade inicial é com nossa família
imediata.
Relato esse sonho aqui porque, podem ter certeza, ele se
aplica a todos e cada um de nós. A gaveta, eu penso que pode ser simbólica,
pois a maioria dos nossos registros estão nos bits e bytes dos nossos
computadores e nuvens. Mas todos temos registros a serem explorados.
Queria pedir-lhes duas coisas. Por favor não desistam de
buscar seus ancestrais e enviá-los para as ordenanças. SEMPRE tem coisa para
achar e fazer, sempre! E o segundo pedido é que por favor continuem orando e
suplicando em seus jejuns pela reabertura completa dos templos. Estou chegando
à conclusão de que um dos principais motivos dos templos estarem semifechados
há tanto tempo é para nos dar a oportunidade de nos arrependermos mais, nos
purificarmos mais e nos prepararmos melhor para frequentar os templos, e darmos
mais valor a isso.
Amo nossos ancestrais mais do que seria capaz de expressar
aqui.
2020-fevereiro-23
Agora há pouco acordei de um sonho muito agradável,
ou que deixou uma sensação muito agradável.
Eu estava trabalhando num escritório, sentado a uma mesa, e cantarolava uma das
canções em hebraico que aprendi recentemente (não me lembro qual, mas acho que
era "ana bekhoakh" que se traduz como "rogamos-te que nos
liberte”). Eu apenas fazia os sons da melodia, mas não pronunciava a letra.
Com a porta fechada, duas ou três jovens mulheres do lado de fora (corredor
talvez) ouviram eu cantarolar, entraram pela porta sorrindo e sentaram-se
diante de mim, sorrindo amistosamente e me perguntaram: "você é
judeu?"
Nisso aquela sala de escritório encheu-se de outros jovens adultos judeus,
homens e mulheres, jovens agradáveis e todos com um sorriso amistoso, todos ao
meu redor, interessados em me ouvir. Era como se
estivessem também interessados em saber que seu grupo seria acrescido de mais
um colega judeu.
Eu respondi, bem, é uma resposta complicada de se dar. Não sigo as tradições
judaicas, porém, tenho uma larga ancestralidade judaica, por isso,
geneticamente falando, talvez eu seja mais judeu do que alguns de vocês. Eles
ouviam com aquele sorriso agradável e com interesse.
E eu quiz conversar. Falei que havia visitado Eretz Israel e que estava
aprendendo um pouco de hebraico, o que lhes pareceu agradável. Comecei a sentir
forte aquele amor e interesse que normalmente sinto pelos judeus em geral e
desejei falar-lhes em relação aos judeus. Eles mostravam interesse, mas estavam
muito ocupados com seu trabalho e conforme eu começava a contar coisas da minha
experiência alguns tiveram que sair, um rapaz ficou sentado ao meu lado
esquerdo (ele parecia muito familiar, parecia com um ancestral, que “vi” durante
uma sessão de investidura no templo). Umas duas ou três permaneceram à frente e
ao lado direito, mas não tão perto como o rapaz. Embora estivessem prestes a
sair também pela agenda apertada do trabalho, sempre me olhavam com atenção e
sorrindo, vez por outra meneando a cabeça afirmativamente uns para com os
outros.
Eu comecei a contar como vivi quase três anos na Arabia Saudita e como me
marcou a animosidade que eles tinham para com Israel, a ponto de riscarem com
uma gilete do mapa mundi da escola internacional os nomes Israel e
Jerusalém, e substituindo-os por Palestina e Al Quds, respectivamente. Eles
ouviam mostrando interesse e consideração, mas sem mostrar surpresa. E então eu
simplesmente acordei do sonho.
2019-agosto-27
Hoje tive mais um
sonho mensagem. Na noite anterior eu havia orado especificamente para que eu
lembrasse dos meus sonhos e entendesse sua interpretação. Tive um sonho e já o
contei ontem mesmo para alguns membros deste grupo, num fórum separado.
O de hoje eu vou
contar começando um pouco de trás para a frente. Eu acordei de manhã, muito
cedo, mais cedo do que deveria, considerando a hora em que fui dormir à noite
(porque estava trabalhando em uma das minhas linhas genealógicas). Meu
despertar interrompeu um outro sonho subsequente, mas eu, ainda sonolento orei,
dizendo "oh eu esqueci o outro sonho, Pai me ajude a lembrar do outro
sonho" e instantaneamente ele voltou à minha memória!
Eu me recordo
apenas dos detalhes que considerei importantes, não de todos os detalhes do
sonho.
Estávamos, um grupo
de pessoas, num local, uma sala ou quarto e trabalhávamos, este grupo de
pessoas mortais vivas. Estávamos concentrados trabalhando, sérios, de cabeça
baixa olhando para nosso trabalho, mas animados. Os detalhes específicos do
tipo de trabalho são um pouco nebulosos na minha memória, mas era um trabalho
manual. A memória que tenho é de que juntávamos fragmentos que iam sendo
reunidos em achas do que pareciam cascas de madeira ou gravetos.
Uma multidão muito
grande de pessoas sem corpo estava próxima e muitíssimo ansiosa para ajudar no
trabalho. Mas haviam alguns dentre essas pessoas em espírito, vestidos de
branco, que ficavam fisicamente mais próximos de nós mortais e em corpo que
estávamos trabalhando. Eles tinham todo o poder para restringir às demais
pessoas em espírito e não permitiam em hipótese alguma que todos aqueles
espíritos de pessoas falecidas participassem ou ajudassem no trabalho, a menos
que já tivessem aceitado e se comprometido a viver os princípios do Evangelho.
Porém muitos deles obtiveram permissão de fazê-lo e nos ajudavam animadamente.
Como eu disse, eu
vi que o trabalho que fazíamos era manual, mas dos detalhes eu me lembro apenas
parcialmente. Eu vi achas sendo formadas e guardadas cuidadosamente pelos
espíritos de branco que tinham autoridade, do que parecia serem gravetos ou
cascas de árvore. Me deram sim a ideia de registros muito importantes. Elas
eram do mesmo tamanho, mas seu formato era um tanto irregular e eram meio
torcidas. O que agora eu interpreto como simbólico da imperfeição dos nossos
registros genealógicos. Porém fazíamos o melhor que podíamos e os anjos (acho
que devo chama-los assim) os guardavam com incrível esmero.
Eu me vi acordando
do sonho (mas na verdade ainda estava sonhando e dormindo) e eu virava para o
lado direto do leito onde dormia e falava com meu irmão e amigo Adriano
Almeida, marido Isabel Almeida, que trabalha como gerente no FamilySearch, como
se ele estivesse sentando numa cadeira me assistindo, e eu lhe contava o sonho
e lhe dizia com entusiasmo "Adriano, sonhei de novo, eu sonho com
genealogia todas as noites!"
De fato, eu sonho
todas as noites com alguma coisa relacionada a história familiar. Mas na
maioria das vezes eu esqueço o sonho, e me consolo com o sentimento de que no
momento necessário e de alguma forma a informação dada no sonho me ajudaria.
Através de revelação pessoal eu já aprendi que história familiar é uma missão,
chamado e papel de convênio muito importante que me foi dada pare esta vida.
2018-fevereiro-11
Eu sonhei com
nossos ancestrais. Eu vi como se fossem resumos das vidas deles, muitos, tantos
que não sei quantos. Mas esqueci quase tudo. Lembro vagamente deles trabalhando
nos campos de cereais. Lembro de um especificamente que era um soldado e que
tinha um superior muito severo e cruel, mas ele tomava isso como estímulo para
se aperfeiçoar em todas as suas tarefas e fazia tudo com extrema diligência. Me
lembro que eles eram claros e belos.
Uns dias
depois quando eu orava para achar solução para algumas inconsistências nos meus
registros genealógicos, eles vieram a mim em uma manifestação. Me pediram para
tomar cuidado para não me entusiasmar excessivamente com linhagens nobres pois
eles, nossos ancestrais, não são a fonte de nossas bênçãos, são apenas meios, a
fonte é o Salvador e o Salvador poderia usar qualquer outro meio para que suas
bênçãos chegassem até nós.
Lembraram-me
ainda que quando Abraão (um deles) recebeu a promessa que nele e em sua semente
seriam benditas TODAS as famílias da terra. Isso referia-se ao poder do
sacerdócio. Todas, significa literalmente TODAS: descendente, ancestral,
lateral e não consanguíneas. Ninguém está fora do alcance do amor de Deus. Essa
bênção e responsabilidade de Abraão recai sobre nós também.
Me lembraram
ainda que da mesma forma que somos abençoados por nossos ancestrais e pelas
promessas deles, nós temos o dever de abençoá-los também. Tudo isso é para
glória, honra e exaltações de Deus, do Cordeiro e de todos os seus filhos
obedientes. Tudo isso produz honra, gratidão, amor, glória, regozijo e uma
indescritível felicidade sem fim. Isso é a exaltação, gerações sacrificando-se
umas pelas outras num trabalho de puríssimo amor. É assim que se gera uma
felicidade pura, perfeita e eterna, e glória e exaltações, mundo sem fim,
abrindo portais eternos para que outras inteligências nasçam e evoluam e mundos
evolvam num ciclo eterno, sem fim de exaltações sucessivas.
O amor que
eles têm por nós.... E que tal os patriarcas de Israel entre eles? E que tal o Salvador
e sua família entre eles? É difícil
aceitar a gloriosa realidade de quem nós somos e para que fomos postos neste
planeta? Rejeitar o plano alternativo de satanás....
Estamos às
portas de uma nova era, uma grande passagem. Espero que sintam o chamado como
eu tenho sentido para realmente amplificar e magnificar o poder do sacerdócio.
Só tem um jeito: trabalhando na vinha, com humildade, sem pensar em
reconhecimento ou recompensa terrena. E estarmos preparados para todo tipo de
testes.
Imaginem nos
encontrarmos lá no fim, cientes de que todos fomos fiéis e diligentes em todas
as coisas? E recebermos o abraço de nossos ancestrais! e todos os que de alguma
forma se tornaram parte de nossa família eterna, sabendo com perfeito
conhecimento de que nada vai nos separar novamente. Oh glória ao Eterno Deus!!
E sua face, e de nossa mãe Celestial, e de todos os Deuses e seus reinos, e de
todos os anjos santos que zelaram por nós e com nossa semente remida....
Entre nós e o
Salvador, são apenas 60 gerações, 60 mães apenas na linhagem matrilinear. Da época
do Salvador para trás são apenas mais 70 gerações pois as pessoas viviam muito
mais. Portanto, de muitos bilhões de pessoas que vieram neste mundo, são apenas 130 mães entre minhas mães Vilma e
K'hava (Eva).
Antes de
terminar meu jejum dei uma bênção de saúde na Keiko, incluindo muitas
instruções deitarias e de saúde. Na bênção lhe foi prometido sinais através de
pássaros com penas coloridas. Em seguida eu saí para caminhar e no caminho pássaros
apareceram. Primeiro uma pomba rola ficou diante de mim e voou na direção
noroeste, na direção onde minhas filhas e netas moram. Depois um casal de
maritacas voou para perto de mim e olhavam-me intensamente. Ficaram tão
juntinhos um do outro a ponto de roçarem suas asas e acariciarem-se com seus
bicos e cabeças. Pensei na minha esposa Keiko e de meu compromisso e dever para
com ela. Depois gralhavam muito sem deixar de me olhar. Daí eu pedi em oração,
se esses belos pássaros forem mensageiros de Deus que, como sinal, ficassem em
silêncio por pelo menos quinze segundos. Nisso os vizinhos notaram-me parado na
rua e começou a ficar um tanto embaraçoso. Comecei a me afastar e o casal de
pássaros fez silêncio, voltei-me novamente de frente a eles e seu silêncio
perdurou por bem mais do que quinze segundos, me despedi em pensamento e segui
caminho. Seu gralhar então recomeçou. Uma cena quase igual com outro casal de maritacas
repetiu-se uns 50 metros à frente.
Há um chamado
pra mim lá na frente, nada como a gente entende hoje, mas o Livro de Mórmon
fala para mim, dá detalhes.... o plano é para todos mas é detalhado
individualmente, o Senhor conversa com a gente em detalhes.
O Salvador
está me dando algumas mensagens que se resumem nisto, "você está batendo
no limite já" "está na hora de subir de nível". Outra esfera de inteligência,
glória e compreensão das coisas. Sinto urgência da parte do Pai.... Jesus
Cristo é meu pai de tudo, como Abinadi ensinou ao Rei Noé e seus sacerdotes.
Hoje
lembrei-me de um sonho em que eu me vestia e ao me vestir notei com surpresa
que minhas roupas estavam todas brancas, até os calçados. Contrasta com sonhos
que eu tive no passado em que eu me escondia porque estava nu. Vejo isso como
um maravilhoso sinal. Coincide com o dia (ontem) em que me foi comunicado que
eu agora oficialmente sou oficiante do templo de Campinas.
Também sonhei
que estava numa espécie de almoço ao ar livre com Keiko e o casal Claudia e
Trajano Lima, era um local para onde havíamos viajado. Comíamos e depois de
termos comido, conversávamos e a comida não consumida era embrulhada numas
sacolas de plástico junto com vários belos cristais. Eu fiquei com muita
vontade de ter um daqueles cristais, mas eles pertenciam ao nosso anfitrião e
ele de alguma forma os comercializava e os mantinha naqueles sacos plásticos
translúcidos que eram parte do seu negócio. Eu pensava como aqueles cristais
eram raros e difíceis de obter.
Depois, eu vi
uma concha marinha enterrada e que eu desenterrei com a mão, de perto do pilar
de tronco de árvore que sustentava parte do barracão onde almoçávamos. Era
grande, comum e de cor clara. Eu pensei “puxa, num distante passado geológico
isso aqui já foi mar! Mas agora, estamos no interior, tão distante do mar!”
Qual o que! Para minha grande surpresa, apareceu uma praia com ondas a uma
certa distância, abaixo de nós. Porém as ondas vinham avançando, inicialmente
eu achei que não nos atingiriam, mas elas chegaram para baixo da mesma e
ameaçavam subir. De qualquer modo já havíamos terminado nossa refeição e aquele
evento assustador nos apressou.
2017-fevereiro-20
Num outro sonho eu vi um homem, não era eu, mas eu sentia
perfeita empatia com suas sensações e sentimentos como se fosse eu.
Ele estava deitado e uma aranha gigante, tão grande que suas presas
eram do tamanho de enormes punhais, subiu sobre ele e fincou sua presa no seu
peito, atingindo o seu coração e injetando o veneno. Eu comentava com alguém do
meu lado, talvez minha esposa Keiko, que a presa da aranha devia ter atingido o
esterno, que é a cartilagem que une as costelas sobre o peito e protege o
coração, e por ser cartilagem é mais vulnerável do que as costelas. Eu tocava
no meu próprio peito para me certificar (ou no do homem? não sei, pois a
empatia era perfeita), como se meus dedos pudessem suavemente penetrar a
cartilagem e ossos e sentir a diferença. Eu também comentava sobre a sensação
do veneno frio (sim frio!) correndo no meio do sangue e circulação do homem. Eu
sentia que ele sentia o horrível cheiro de inseto dentro dele.
A aranha, gigante e escura, com suas presas mortais, seu
veneno gélido e fétido bem no coração e na corrente sanguínea, não pode
significar outra coisa do que a influência do maligno no coração das pessoas.
Uma influência que esfria o próprio sangue e transforma o bem em mal (fétido). É
relativa a amigos que entraram em apostasia do evangelho. Particularmente um
irmão e família muito amados, de quem eu fui o último mestre familiar, e que se
incompatibilizaram com a Igreja depois de encherem suas mentes com leituras
negativas e destrutivas, e deixarem seus corações serem levados pelo orgulho. O
horror do sonho é comparável à dor e tristeza que senti e sinto por essa
família.
2016-abril-02
Num dos sonhos eu viajava acompanhando um casal que se
mudava para um local muito distante. No caminho haviam praias e ilhas. De uma
ilha eu podia enxergar ilhas distantes como se estivessem do lado. Paramos numa
ilha aparentemente turística, de possessão americana, eu pensei. Havia alguém
importante que iria falar para um grupo de pessoas, e eu fui convidado a dar
uma mensagem preliminar. Uma pessoa me instruiu seriamente a que apenas me
apresentasse, e não tomasse tempo do orador principal. O sonho encerrou-se
quando eu calculava e programava o que iria dizer. Creio que esse sonho é
metafórico da situação que minha esposa Keiko e eu vivemos hoje como
expatriados e viajantes, e do chamado que tenho na unidade local da Igreja.
No outro sonho, Keiko e eu chegávamos num restaurante
japonês e estava complicado estacionar. O único jeito, após achar um espaço
entre os carros junto à guia, era subir com as duas rodas da frente na estreita
calçada e deixar o resto do carro na rua. Se eu tentasse enfiar o carro mais
para dentro bateria em barras de ferro estreitas demais para permitir que meu
carro entrasse. Havia uma rua de barro muito esburacada ao lado, Keiko
sugeriu essa, mas eu a convenci de que era uma má ideia enfiar o carro ali.
Após estacionar entrei na área de recepção do restaurante e vi meu pai e meu
primo Paulo Roberto (eu suponho que tenha me equivocado no sonho, e que aquele
na verdade era meu tio falecido, Jacob de Oliveira Vasques, pai do Paulo
Roberto, que estava tão rejuvenescido que eu o confundi com seu filho). Meu pai
estava muito mais jovem do que quando partiu desta vida, magro, alto, de
cabelos todos escuros e a pele morena que ele sempre teve. Ele aparentava uns
35 talvez.
Por alguma razão, embora o encontro fosse inesperado e
surpreendente, uma parte de mim sabia que eu iria encontrá-lo. Eu não conseguia
conter a alegria de vê-lo! Eu não sabia o que fazer com aquela emoção
toda, eu abraçava meu pai muito, segurava suas mãos e braços e tentava lhe
expressar o quanto eu sentia saudades dele. Me surpreendeu que ele estava
alguns centímetros mais alto do que eu, pois em vida eu era um pouco mais alto
do que ele. Ele permaneceu calmo com um leve sorriso.
Ao transmitir-me sua mensagem, lembro-me de estarmos num
outro ambiente, numa sala onde acho que eu estava sentado. A imagem é vaga. Ele
primeiro me contou coisas engraçadas, de que tinham pessoas, ou alguém no mundo
espiritual, que usava uma linguagem que consideraríamos inapropriada, mas que,
naquela circunstância, era tolerado (bem que poderia ser meu tio!). Eu me
lembrei de, e vi, um colega de trabalho que me dissera a mesma coisa sobre Mark
Twain. Mas esse colega de trabalho está vivo e é jovem. Antes de despedir-se
ele me falou dos julgamentos e desastres que estão prestes a se derramar sobre
a terra. Suponho que ele estava particularmente se referindo ao Brasil,
mas também ao mundo todo. Eu perguntei: então é verdade pai? as coisas que
temos lido de vários testemunhos, vão acontecer mesmo? Ele disse sim,
certamente. Ele me perguntou se meus amigos estão lendo e compartilhando as
mensagens de alerta. Me instruiu que tivéssemos cópias em papel. Tudo isso
parecia uma comunicação sem palavras. Quando lhe perguntei: exatamente quando
vão acontecer essas coisas? Ele desapareceu da minha vista sem responder
exatamente. Eu apenas o sentira expressar que seria em breve e da urgência em
nos prepararmos agora.
Eu poderia parar por aqui, mas apenas queria deixar umas
palavras sobre alguns aspectos simbólicos. Primeiro, o restaurante. No sentido
espiritual, comer ou alimentar-se representa aprender, obter conhecimento de
valor espiritual. Como disse Cristo a Pedro "apascenta (alimenta) minhas
ovelhas”. Um restaurante de etiqueta e de comida refinada como a japonesa, é
simbólico também do tipo de aprendizado e de preparação anterior
requerida. Chegar de carro e achar dificuldade para estacionar é simbólico da
carcaça ou roupagem mortal com que nos aproximamos da fonte de
conhecimento espiritual e da dificuldade de colocar isso de lado
("estacionar") para poder receber instrução diretamente ao espírito.
As ruas de barro representam bem o que tem aqui fora!
Meu pai que sempre foi brincalhão estava sério, apenas com
um leve e amável sorriso. Isso me ajudou a entender que a mensagem que ele
tinha era séria. Ele não apareceu somente para matar minha saudade, mas para me
dizer algo importante da parte do nosso Pai Celestial.
NOTA: vários meses depois tive dois outros sonhos com meu
pai:
Estacionei meu carro no estacionamento de um restaurante e
sai e passei bastante tempo conversando com meu pai, e depois saímos para fora
do restaurante e ele se despediu de mim. Foi apagado da minha memória a conversa
que tive com ele e o conteúdo de suas instruções. Mas eu sei que está
armazenada em algum lugar e suponho que no momento que precisar eu me lembrarei
ou serei guiado por essas instruções. O local era afastado de centros urbanos.
Ao sair de carro estava com minha família dentro ou pelo menos parte dela e a
estrada seguia por um desfiladeiro muito perigoso e o carro ganhava alta
velocidade que eu não conseguia controlar, num momento eu senti que o carro
simplesmente saiu da estrada e voou.
Símbolos:
Carro: nosso corpo ou vida mortal
Restaurante: local de instruções (comer = aprender)
Estrada perigosa: a vida terrena.
Não sei se foi sonho ou visão. Estava no meu quarto deitado
tarde da noite ao lado da Keiko, em Khobar, Arábia Saudita. Meu pai apareceu ao
pé da cama, me disse algo que não me lembro, e pediu para que eu desse espaço
para ele deitar entre eu e Keiko (nosso colchão tem dois metros de largura).
Não tenho completa certeza, mas creio que ele estava se apresentando como um espírito
ministrador para nossas vidas pessoais e pedindo meu consentimento, que eu dei.
A dream 40 years ago
I had this
dream in the beginning of my full-time mission, in Rio de Janeiro, Brazil, year
1981. In the first scene, it was a beautiful sunny morning and we were in my
dad’s car, very happy and excited as he drove us down the Serra do Mar,
the lushly forested mountain ridge that separates the São Paulo
Metropolitan Region from the sea shores. At the shore city my dad rented a
small yacht for us to have a fun ride in the ocean. We were thrilled! We
boarded the boat and started our adventure in the beautiful blue ocean. It
wasn’t long after we started the trip, when the skies, from the beautiful sunny
blue, became dark grey and menacing.
The winds
became strong and the billows threatening to overturn the vessel that held our
lives. Suddenly our joy became panic and almost despair. Then, with utmost
horror, I saw each of my family members falling and sinking in the dark sea,
with their faces showing terror and their hands outstretched. I was helpless
and horrified. Then I hurried to do what I could in trying to rescue them.
I didn’t see or don’t remember how did we rescue my family members, nor do I
remember any other people except them. The first family member that I
rescued was my sister Jacqueline, the youngest of my siblings. We joined forces
and, immediately after, we rescued my mother Vilma. There were three of us now.
So, with renewed strength we went on and rescued my brother Fabio, then my
brother Adriano and last of all my father Joaquim.
The
encounters were in the sandy beach. And, oh, they were joyous beyond words! We
run towards each other and hugged and kissed profusely, overcome with
happiness, love and gratitude. I still remember their happy, smiling faces
running towards me. The last encounter, with my father, was the most joyous,
because it meant that we were now all together, safe from danger and to be
separated no more. We praised the Lord for the unspeakable miracle He had done
to save each one of us from being lost forever in the dark sea, to the safety
of that warm beach, were the sun shone again.